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Contribuição
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“Cada um contribua segundo propôs no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.”

(2 Coríntios 9:7)

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Igreja Batista Vivendo o Evangelho

CNPJ: 62.249.855/0001-08

Tripé de Responsabilidade da IBVOE

Contribuição como Graça: A Generosidade Segundo 2 Coríntios

 

 

“Cada um contribua segundo propôs no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.”

(2 Coríntios 9:7)

 

A contribuição na vida cristã não é um dever imposto, mas uma expressão de graça e liberdade. Em 2 Coríntios, o apóstolo Paulo apresenta uma teologia da generosidade profundamente enraizada no caráter de Cristo e na comunhão da igreja. 

A Contribuição como Ato de Graça (2Co 8:1-6)

Paulo inicia o capítulo 8 relatando a generosidade das igrejas da Macedônia. Ele descreve essa atitude não como algo forçado, mas como “a graça de Deus” que foi concedida a elas. Mesmo em meio a grandes tribulações e profunda pobreza, os irmãos da Macedônia abundaram em generosidade.

 

“…da sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade.” (2Co 8:2)

 

Aqui aprendemos que a verdadeira generosidade não depende da abundância de recursos, mas da abundância da graça em nossos corações. É uma resposta espontânea ao amor de Deus, não à pressão ou à obrigatoriedade.

Generosidade Cristocêntrica (2Co 8:9)

No centro da teologia paulina da contribuição está o exemplo de Cristo:

 

“Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos.” (2Co 8:9)

 

A entrega de Jesus se torna o paradigma para toda generosidade cristã. Ele não apenas doou algo — Ele se doou. Assim, toda contribuição que parte do coração deve refletir essa lógica do dom sacrificial e do amor que se esvazia por amor ao outro (cf. Filipenses 2:5-11).

Disposição e Proporcionalidade (2Co 8:10-12)

Paulo não exige valores fixos nem impõe dízimos obrigatórios. Ao contrário, ele valoriza a intenção e a proporcionalidade:

 

“Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que alguém tem, e não segundo o que não tem.” (2Co 8:12)

 

A proposta é que cada um contribua conforme sua possibilidade, mas sempre com o coração disposto. A espiritualidade da oferta é, portanto, profundamente livre, voluntária e proporcional, jamais coercitiva.

A Oferta como Sinal de Comunhão (2Co 8:13-15)

A contribuição também tem um valor eclesiológico: ela iguala os irmãos, promovendo justiça e solidariedade.

 

“Não é para que os outros tenham alívio e vós sobrecarga, mas para que haja igualdade.” (2Co 8:13)

 

Nesse sentido, a igreja não é um sistema de arrecadação, mas uma comunidade viva que reparte seus bens em amor, para que ninguém sofra necessidade. A referência ao maná no deserto (v.15) mostra que Deus provê o suficiente a todos, e espera que partilhemos com equidade.

Conclusão: Uma Igreja que Contribui com Alegria

A contribuição, segundo 2 Coríntios, não é uma imposição financeira, mas um testemunho de fé, um ato de amor, e um fruto da graça. Em tempos em que muitos confundem espiritualidade com barganha ou obrigação religiosa, Paulo nos convida a redescobrir o poder libertador da generosidade voluntária.

 

Na Igreja Batista Vivendo o Evangelho, não praticamos a cobrança de dízimos obrigatórios, mas acreditamos numa comunidade viva, simples e generosa, onde cada oferta reflete o amor de Cristo em nós. A contribuição, para nós, é o extravasar da fé em forma de partilha.

 

 

Perguntas e Respostas

Se deixei de dizimar e algo deu errado na minha vida, será que estou sendo castigado por Deus?

Não. Deus não nos pune com base no valor das nossas contribuições. Em Cristo, não vivemos mais sob a lógica da maldição (Gálatas 3:13). As dificuldades da vida fazem parte da existência humana, não são punições divinas. A generosidade não compra proteção; ela é resposta de gratidão, nunca barganha.

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