Contribuição
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“Cada um contribua segundo propôs no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.”
(2 Coríntios 9:7)

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Contribuição como Graça: A Generosidade Segundo 2 Coríntios
“Cada um contribua segundo propôs no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.”
(2 Coríntios 9:7)
A contribuição na vida cristã não é um dever imposto, mas uma expressão de graça e liberdade. Em 2 Coríntios, o apóstolo Paulo apresenta uma teologia da generosidade profundamente enraizada no caráter de Cristo e na comunhão da igreja.
A Contribuição como Ato de Graça (2Co 8:1-6)
Paulo inicia o capítulo 8 relatando a generosidade das igrejas da Macedônia. Ele descreve essa atitude não como algo forçado, mas como “a graça de Deus” que foi concedida a elas. Mesmo em meio a grandes tribulações e profunda pobreza, os irmãos da Macedônia abundaram em generosidade.
“…da sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade.” (2Co 8:2)
Aqui aprendemos que a verdadeira generosidade não depende da abundância de recursos, mas da abundância da graça em nossos corações. É uma resposta espontânea ao amor de Deus, não à pressão ou à obrigatoriedade.
Generosidade Cristocêntrica (2Co 8:9)
No centro da teologia paulina da contribuição está o exemplo de Cristo:
“Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos.” (2Co 8:9)
A entrega de Jesus se torna o paradigma para toda generosidade cristã. Ele não apenas doou algo — Ele se doou. Assim, toda contribuição que parte do coração deve refletir essa lógica do dom sacrificial e do amor que se esvazia por amor ao outro (cf. Filipenses 2:5-11).
Disposição e Proporcionalidade (2Co 8:10-12)
Paulo não exige valores fixos nem impõe dízimos obrigatórios. Ao contrário, ele valoriza a intenção e a proporcionalidade:
“Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que alguém tem, e não segundo o que não tem.” (2Co 8:12)
A proposta é que cada um contribua conforme sua possibilidade, mas sempre com o coração disposto. A espiritualidade da oferta é, portanto, profundamente livre, voluntária e proporcional, jamais coercitiva.
A Oferta como Sinal de Comunhão (2Co 8:13-15)
A contribuição também tem um valor eclesiológico: ela iguala os irmãos, promovendo justiça e solidariedade.
“Não é para que os outros tenham alívio e vós sobrecarga, mas para que haja igualdade.” (2Co 8:13)
Nesse sentido, a igreja não é um sistema de arrecadação, mas uma comunidade viva que reparte seus bens em amor, para que ninguém sofra necessidade. A referência ao maná no deserto (v.15) mostra que Deus provê o suficiente a todos, e espera que partilhemos com equidade.
Conclusão: Uma Igreja que Contribui com Alegria
A contribuição, segundo 2 Coríntios, não é uma imposição financeira, mas um testemunho de fé, um ato de amor, e um fruto da graça. Em tempos em que muitos confundem espiritualidade com barganha ou obrigação religiosa, Paulo nos convida a redescobrir o poder libertador da generosidade voluntária.
Na Igreja Batista Vivendo o Evangelho, não praticamos a cobrança de dízimos obrigatórios, mas acreditamos numa comunidade viva, simples e generosa, onde cada oferta reflete o amor de Cristo em nós. A contribuição, para nós, é o extravasar da fé em forma de partilha.